A córnea é uma estrutura transparente localizada no segmento anterior do olho.
Quando existe alguma lesão diminuindo esta transparência e alterando a visão do paciente podemos avaliar o transplante de córnea nestes casos.
Lesões como leucomas (cicatrizes), queimaduras químicas, ceratocone e distrofias são algumas das causas desta perda do aspecto translúcido.
Transplante é a troca da córnea doente por uma saudável de um doador.
Existem dois tipos:
I) Os transplantes penetrantes são aqueles que substituem toda a espessura da córnea
II) Os transplantes lamelares substituem apenas uma porção da córnea.
As técnicas avançaram muito e algumas como a DSAEK e DMEK surgiram trazendo algumas vantagens, como:
1) Evitam a remoção total da córnea, trocando apenas a parte interna (endotélio e descemet).
2) Problemas com sutura são eliminados.
3) O tempo de recuperação visual é muito menor. (Em comparação com o Transplante Penetrante, em torno de 12 meses, essas técnicas recuperam em torno de 1 mês).
4) Minimizam a possibilidade de complicações.
5) Minimizam as alterações de erros de refração (grau do olho).
6) Menor chance de rejeição.