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Alterações iniciais da Doença de Alzheimer e sua evolução podem ser acompanhados por exames oftalmológicos não invasivos?

O sistema nervoso central e a retina compartilham uma mesma origem embrionária o que estimula vários estudos a associarem alterações retinianas e Alzheimer.

Alguns estudos detectaram compatibilidade entre exames oftalmológicos e alterações neurológicas de demências senis.

Exames oftalmológicos que mostraram essa associação foram: angiofluoresceinografia de grande angular, autofluorescência, OCT (Tomografia de coerência Óptica) e OCT-A.

O afinamento da camada de fibras nervosas superiores e afinamento das camadas internas da retina foram os achados mais encontrados em pacientes com Alzheimer.

Porém, existem algumas dificuldades para o diagnóstico e tratamento dessas alterações oculares como : pressão intraocular alta, diferença do tamanho ocular, graus diferentes entre pacientes, movimentos oculares durante o exame ,e dificuldade de diferenciar alterações específicas de Alzheimer e outras demências senis.

Ainda não podem ser utilizados na prática diária como diagnóstico nem como acompanhamento devido a essas barreiras.

Mais estudos estão sendo realizados para diminuírem essas dificuldades e aumentarem a detecção de achados mais sensíveis e específicos na Doença de Alzheimer.

(Autor: Dr. Daniel Kamlot, CRM: 137622, RQE: 37044)